A Associação Rondoniense de Municípios (AROM) vive momentos turbulentos, com uma tentativa de desestabilização de sua liderança

Porto Velho, RO – Recentemente, um grupo minoritário prefeitos, encabeçado por Charles Gomes, Prefeito de Vale do Paraíso e chefe do movimento, manifestou a intenção de destituir o ex-prefeito Hildon Chaves (PSDB) da presidência da entidade, uma ação que está sendo considerada como um golpe contra a democracia interna da AROM, pois o mandato do presidente HILDON vai até junho de 2026, eleito legitimamente .

O que é a AROM?

Fundada em 5 de junho de 1993, a AROM é a entidade que reúne os 52 municípios de Rondônia.

Seu objetivo principal é oferecer assessoria e orientação às prefeituras associadas, além de desenvolver projetos focados na correta aplicação dos recursos públicos.

A presidência de Hildon Chaves foi conquistada em um processo democrático, suportada por uma eleição aclamada que garantiu seu mandato até 2026.

A ação do grupo minoritário

Apesar da clara decisão da maioria, que elegeu Hildon Chaves por aclamação, um grupo de prefeitos começou a articular ações para minar sua legitimidade.

Além de Charles Gomes, os prefeitos Sinésio José de Souza (Cerejeiras), José Alves Pereira (Mila) (Ministro Andreazza), Jair Luiz (Alvorada do Oeste), Gilliard dos Santos (Theobroma), Gilmar de Souza (Jorge Teixeira) e Cícero Godoi (Castanheiras) estão na liderança desse movimento que desrespeita os princípios democráticos da associação e atentam contra a eleição legítima ocorrida na entidade.


Lembrando que a AROM já viveu escândalos graves quando a então presidente da entidade foi presa em flagrante por conta do lixo em São Francisco do Guaporé .

Essas movimentações são vistas como prejudiciais e incoerentes, especialmente num contexto onde a AROM desempenha um papel crucial em promover o municipalismo e o fortalecimento das gestões municipais em Rondônia.

Financiamento e apoio à governança municipal

A AROM é uma ferramenta indispensável para o desenvolvimento das gestões municipais.

A entidade oferece orientação em áreas como planejamento orçamentário, captação de recursos e capacitação para a gestão pública.

Portanto, é alarmante ver ações que não apenas questionam a liderança de Hildon Chaves, mas também ameaçam a continuidade do suporte vital que a AROM presta a todos os seus associados.

O que esperar dos futuras movimentações

A situação está sendo acompanhada de perto por muitos prefeitos que defendem a integridade da AROM e o respeito à decisão democrática que conferiu a presidência a Hildon Chaves.

Espera-se que a maioria se una e atue contra essa tentativa de desestabilização, reafirmando seu compromisso com a boa governança e a transparência.

Os serviços prestados pela AROM são essenciais para garantir a eficácia das gestões municipais e a utilização correta dos recursos públicos.

Assim, a luta pela preservação da entidade deve ser um esforço coletivo em favor do desenvolvimento equilibrado e responsável dos municípios de Rondônia.

A tentativa de golpe contra a AROM revela não apenas fragilidades nas relações entre os representantes municipais, mas também a importância de um compromisso conjunto com as decisões que beneficiam todos os associados.

A AROM precisa continuar a ser um bastião para o municipalismo e uma aliada fundamental para as prefeituras em Rondônia.