Líder chavista toma posse em meio a contestações sobre resultado eleitoral


Da CNN

Porto Velho, RO - O chefe de Estado da Venezuela, Nicólas Maduro, chegou à Assembleia Nacional nesta sexta-feira (10) para assumir seu terceiro mandato como presidente do país.

A posse acontece em meio a um cenário de turbulências políticas, onde Maduro enfrenta contestações sobre resultado da eleição realizada em julho do ano passado, e acusações de violência contra opositores.

A cerimônia acontece na capital do país, Caracas, e conta com um extenso cronograma que deve durar o dia todo. 

 

Confira a programação da posse de Maduro:

* 12h30 – Maduro deixa o Palácio de Miraflores em direção à Assembleia Nacional

* 13h00 – Maduro entra na Assembleia Nacional e cerimônia começa

* 13h30 – Juramento e apresentação da faixa presidencial

* 13h45 – Maduro discursa

* 14h30 – Maduro deixa Assembleia Nacional

* 16h00 – Maduro deve fazer segundo discurso ao público

Eleições presidenciais contestadas

Diversos países contestaram a vitória de Maduro nas eleições presidenciais de 28 julho de 2024.

O líder chavista e Edmundo González, candidato da oposição, afirmam terem sido eleitos.

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, um órgão apoiado pelo chavismo, declarou formalmente Maduro como vencedor sem fornecer a contagem dos votos.

A oposição contestou e divulgou resultados recolhidos em todo o país, dizendo que provavam que González venceu por uma vitória esmagadora.

Analistas independentes concluíram que as contagens publicadas pelos opositores são provavelmente válidas, e vários países, incluindo os Estados Unidos, reconheceram Gonzalez como presidente eleito nos últimos meses.

Milhares de venezuelanos protestaram contra os resultados logo após a votação, exigindo transparência. Muitos marcharam nas ruas e entraram em confronto com a polícia.


González, que se exilou na Espanha, promete regressar à Venezuela para formar um novo governo e evitar um novo mandato de Maduro.

No início desta semana, ele instou os militares a reconhecê-lo como seu comandante-chefe e “acabar com a liderança” do atual presidente, que está no poder desde 2013.

 

Fonte: CNN Brasil