Repasse anual da pasta cresce de R$ 54 milhões para R$ 140 milhões ainda este ano e alcança todo os municípios brasileiros
Medida foi anunciada à secretários de Saúde municipais e EstaduaisMinistério da Saúde/Reprodução -Porto Velho, RO - O Ministério da Saúde aumentou em 159,25% os recursos voltados para ações de alimentação e nutrição na Atenção Primária à Saúde. O valor anual pago aos estados e municípios cresce ainda este ano de R$ 54 milhões para R$ 140 milhões e vai alcançar todos os municípios do país. A medida foi anunciada na última reunião da CIT (Comissão Intergestores Tripartite), que reúne a pasta com as Secretarias de Saúde Municipais e Estaduais.
Segundo o Ministério, esses valores são repassados para a contratação de novos serviços, como compra de materiais, seleção e treinamento de profissionais, material para comunicação e divulgações; além de contratação de consultorias. Até o ano passado, 79,5% dos municípios não recebiam esse tipo de incentivo.
O objetivo da pasta é usar o recurso para enfrentar as desigualdades e garantir o cumprimento da Polícia Nacional de Alimentação e Nutrição. Felipe Proenço, secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, defende a ação. “O combate à fome tem que ser uma prioridade em todas as ações, sejam as ações da Saúde sejam as ações intersetoriais”, afirma.
O titular da pasta acrescenta que é necessário, além de olhar para a desnutrição, avaliar outras questões como o sobrepeso e a obesidade, também relacionadas a questões de alimentação e nutrição.
“Para isso, é fundamental que estados e municípios desenvolvam suas ações nessa área. Esse incentivo cobria em torno de 1.400 municípios e, com a nova portaria, passa a envolver todos os municípios do Brasil”, explicou.
Conforme o R7 mostrou em reportagem exclusiva no começo do mês, o número de pessoas adultas com obesidade aumentou 286% na última década no Brasil. Levantamento da reportagem apontou que o total de pacientes acompanhados na Atenção Primária à Saúde (Unidades Básicas e Postos de Saúde) cresceu de 2,1 milhões em 2014 para 8,2 milhões em 2023. O número de adultos com sobrepeso também está em crescimento: o quantitativo saltou de 3,1 milhões pacientes acompanhados para 8,5 milhões.
Uma pessoa é considerada obesa quando seu IMC (Índice de Massa Corporal) é maior ou igual a 30kg/m². O sobrepeso ocorre em pacientes com índice entre 25 kg/m² a 29,9 kg/m². Na faixa de peso adequado, o IMC deve variar entre 18,5 kg/m² e 24,9 kg/m². O cálculo é feito dividindo o peso da pessoa pela altura em metros, ao quadrado.
O titular da pasta acrescenta que é necessário, além de olhar para a desnutrição, avaliar outras questões como o sobrepeso e a obesidade, também relacionadas a questões de alimentação e nutrição.
“Para isso, é fundamental que estados e municípios desenvolvam suas ações nessa área. Esse incentivo cobria em torno de 1.400 municípios e, com a nova portaria, passa a envolver todos os municípios do Brasil”, explicou.
Conforme o R7 mostrou em reportagem exclusiva no começo do mês, o número de pessoas adultas com obesidade aumentou 286% na última década no Brasil. Levantamento da reportagem apontou que o total de pacientes acompanhados na Atenção Primária à Saúde (Unidades Básicas e Postos de Saúde) cresceu de 2,1 milhões em 2014 para 8,2 milhões em 2023. O número de adultos com sobrepeso também está em crescimento: o quantitativo saltou de 3,1 milhões pacientes acompanhados para 8,5 milhões.
Uma pessoa é considerada obesa quando seu IMC (Índice de Massa Corporal) é maior ou igual a 30kg/m². O sobrepeso ocorre em pacientes com índice entre 25 kg/m² a 29,9 kg/m². Na faixa de peso adequado, o IMC deve variar entre 18,5 kg/m² e 24,9 kg/m². O cálculo é feito dividindo o peso da pessoa pela altura em metros, ao quadrado.
Fonte: R7
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