No programa "Conversa com Bial", atriz afirmou que viveu episódios sobrenaturais enquanto gravava a novela que tinha temática espírita


 ©Gabriela Maraccinida CNN

Porto Velho, RO - A atriz Christiane Torloni, 67, afirmou que recebeu cartas psicografadas e viveu episódios sobrenaturais enquanto gravava a novela “A Viagem“. O folhetim, que tinha temática espírita, foi exibido pela TV Globo pela primeira vez em 1994.

Durante sua participação no programa “Conversa com Bial“, exibido na noite de sexta-feira (11), Christiane disse que, durante as gravações da novela, vivia sozinha em um apartamento no qual “caíam coisas na sala”.

“Quando a gente começou a gravar, eu estava vivendo provisoriamente em um apartamento daqueles antigos. Sabe quando nos quartos tinham aqueles botõezinhos que apertava e, na cozinha, baixava onde estava chamando? E, chegava de noite, no começo das gravações, a casa não ficava em paz. Eu morava sozinha, e ficava apitando o quarto um, o quarto dois… Caíam coisas na sala”, relembra.

A atriz afirma que nunca foi uma pessoa que se impressiona com eventos do tipo e que não tinha medo de ficar sozinha. Porém, a situação da época não a deixava dormir, e ela resolveu pedir ajuda.

“Um dia um liguei para o Wolf [Maya, um dos diretores da novela] e falei: ‘A gente pediu licença para fazer esse trabalho?’, porque eu acredito nessas coisas. Quando você vai lidar com coisas que são reais mesmo, você tem que fazer uma mentalização, ou quando você faz personagens que são pessoas que existiram, como eu já fiz alguns, eu me concentro nisso, eu sinto que é uma homenagem (…) Eu falei: ‘eu preciso fazer alguma coisa. Estou tão cansada'”, conta.

“Aquilo chegou a me incomodar, mais do que me assustar”.

Como solução, Christiane conta que fizeram um encontro para orações em uma casa espírita. “Eu fiquei quietinha em casa, eles oraram lá, eu me concentrei e parou”, contou.

A atriz revelou ainda que, ao final da novela, ela abriu as cartas que recebeu ao longo da gravação da trama.

“A maioria eram cartas psicografadas, dizendo: ‘Se acalma, está tudo bem. Esse trabalho precisa ser feito, vai confortar as pessoas, vocês estão acalmando as pessoas'”. Ela fala que não respondia às cartas, mas fazia orações.

Fonte: CNN Brasil