A candidatura de Euma Tourinho à prefeitura, pelo MDB, tem gerado uma onda de insatisfação dentro do partido

Com o recebimento de mais de R$ 2.180.000,00 (dois milhões, cento e oitenta mil) em fundo partidário, Euma utilizou a totalidade dos recursos para sua própria campanha, deixando os demais candidatos da nominata sem apoio financeiro. Essa concentração de recursos resultou em um colapso na base do partido, gerando renúncias em massa entre os candidatos a vereador, que se sentiram traídos e abandonados.

A insatisfação interna não se restringe apenas a Euma Tourinho.

O padrinho político da candidata, o senador Confúcio Moura, e o presidente estadual do MDB, o deputado federal Lúcio Mosquini, também estão sendo criticados pela base.

Muitos dos candidatos a vereador esperavam uma distribuição mais justa dos recursos do fundo eleitoral, mas, em vez disso, se depararam com uma gestão centralizadora, voltada exclusivamente para a campanha majoritária de Tourinho.


O resultado dessa ganância por dinheiro tem sido uma série de renúncias de candidaturas, enfraquecendo a nominata de vereadores do MDB.

A frustração com a falta de apoio e o que muitos chamam de “traição” por parte da direção estadual do partido deixam claro que a crise interna do MDB é profunda.



Essa situação pode comprometer a campanha de Euma Tourinho, como também a estrutura do partido nas eleições municipais, refletindo uma quebra de confiança entre a liderança e a base.