Dentre padres e bispos cujas efígies estão nos dois lados da Porta Santa, inaugurado dia 5 passado, na principal porta de acesso à catedral do Sagrado Coração de Jesus, em Porto Velho, estão dois leigos, já falecidos.
Do lado esquerdo está o Beleza, que poucos fiéis antigos da catedral s]ao capazes de lembrar o nome de batismo. Do lado direito, a ex-catequista dona Jovelina Barros de Araújo, organizadora do museu da catedral.
DONA JOELINA
Do lado direito do portal, está dona Joelina Barros de Araújo, amazonense, nascida em 1934, mas chegando a Porto Velho em 1951. O primeiro lugar que seu irmão levou para conhecer foi a catedral.
Em entrevista ao jornalista Zé Catraca (*), dona Joelina lembrou: “O padre Ângelo Cerri estava fazendo a pintura da cúpula, as “Oito Bem Aventuranças”. Depois de vários anos trabalhando como catequista, ele foi contratada como funcionária da Diocese.
Quando o padre João Carlos criou o Museu da Catedral, dona Joelina ficou como responsável pelo local, sendo comum receber visitantes e historiadores em busca de informações sobre o principal templo católico da cidade, e seus personagens.
Em 2023, quando faleceu, a Arquidiocese deu uma nota pública sobre o fato e postou: “Gratidão imensa a esta mulher simples e sábia, atenta as necessidades da Igreja. Nós que a conhecemos muito de perto, sabemos do grande amor devotado a Virgem Maria Auxiliadora e a São Francisco de Assis. Hoje, fazemos esta memória agradecida da vida missão de dona Joelina Barros, como o apóstolo Paulo, ‘combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé’, faz a sua Páscoa e recebe o abraço da Trindade Santa”.
(*) (https://www.gentedeopiniao.com.br/colunista/silvio-santos/joelina-barros-de-araujo-a-filha-de-maria)
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Foto: Gente de Opinião.com.br
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