O DIA NA HISTÓRIA

BOM DIA!

Lúcio Albuquerque

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RONDÔNIA

1918 – Instalado o Juizado de Paz em “Presidente Marques” (desde 1928 oficialmente Guajará-Mirim).

1926 – Para combater a praga de anofelinos e outros insetos, a prefeitura de Porto Velho inicia a limpeza dos canais da cidade.

1976 – A Teleron lança o novo catálogo telefônico da cidade, na capa as 3 Caixas d´Água, quadro com assinatura da jornalista Jussara Gotlieb.

1982 – Com a BR-364 fechada devido aos imensos atoleiros, um “Hércules” da FAB tem dupla missão: leva alimentos e cargas para Guajará-Mirim e traz toneladas de pescado para Porto Velho.

1983 – O colunista Josias de Macedo adverte à seccional da OAB: José C. de Queiroz, com inscrição suspensa pela OAB/MG, está atuando no Território, “de forma irregular”.

1984 – Em Guajará-Mirim varou a madrugada o julgamento do padre Alexander Bendoraites e de Francisco Gomes de Araújo, acusados de assassinar o vereador e médico Ildair Munin.

HOJE É

Dia Mundial da Infância. Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Dia Internacional da Síndrome de Down. Dia Internacional das Florestas. Dia Mundial da Poesia. Dia Universal do Teatro. Dia Nacional das Tradições de Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.

Católicos celebram Santa Benedita Cambiagio, São Nicolau de Flüe, São Serapião de Mhuis,

BRASIL

1960 – O presidente Juscelino Kubistchek instala Brasília, a nova capital (a 3ª desde a descoberta) do Brasil.

1932 – O presidente Getúlio Vargas cria a carteira de trabalho.

MUNDO

753 a. C – Fundação da cidade de Roma.

1994 — O filme “A Lista de Schindler” de Steven Spielberg recebe sete Oscars.

2006 — É criado o site de mídia social Twitter.

FOTO DO DIA

O RISCO DE FALTAR COMIDA (II)


Estradas péssimas, sem apoio (em muitos locais não havia uma borracharia disponível), mas os caminhoneiros, que demandavam a BR-364 desde quando a estrada foi aberta, continuavam viagem. Gente corajosa e forte.

No verão eram buracos, muita poeira e o atoleiro de areia em Mato Grosso. Com a estrada, uma carga vinda de São Paulo, de navio levava 6 meses para chegar. Agora, pela BR, 6 dias, ou mais, dependendo das condições da estrada.

Em 1977, fiz minha 1ª viagem de caminhão de Porto Velho a Cuiabá: 17 dias, chuva constante, sem moleza. Entre Pimenta Bueno e Vilhena, 8 hs atolados num local chamado “Santana”. Passamos, arrastados por um caminhoneiro.

Após a divisa com Mato Grosso os atoleiros no “Barracão Queimado”: 5 dias para conseguir sair, dividindo a comida com quem tinha menos, água da chuva, mas aqueles camaradas não desistiam.

Devemos muito àqueles homens, porque eles garantiam ter comida para comprar nas cidades maiores. Lembrando: as cabines não tinham ar-condicionado e desatolar um caminhão “enterrado” na lama era uma aventura a mais, além das ameaças constantes de cobras, onças etc.

Fonte: Lúcio Albuquerque