A entrega do presente em audiência privada da primeira-dama da Coreia do Sul, em setembro de 2022, foi filmada por uma câmera escondida
Porto Velho, RO - A bolsa Dior recebida como presente pela primeira-dama da Coreia do Sul, Kim Keon-hee, em audiência privada, se transformou em um escândalo político com potencial de prejudicar o partido do presidente Yoon Suk Yeol nas eleições parlamentares de 17 de abril de 2024.O vídeo em questão foi gravado em setembro de 2022, mas chegou ao conhecimento do público no fim do ano passado. As imagens mostraram Kim aceitando uma bolsa Dior de US$ 2.2 mil (R$ 5,9 mil) dada por um pastor coreano-americano Choi Jae-young, quando o recebeu em seu escritório pessoal.
As imagens foram feitas por Choi com uma câmera escondida dentro do relógio de pulso.
“Por que você continua trazendo isso? Por favor, você não precisa fazer isso”, diz Kim no vídeo.
Resposta essa que levantou maiores questionamentos sobre outros possíveis presentes que Kim poderia ter recebido. O pastor afirmou que também deu um conjunto de presente de cosméticos da Chanel no valor de U$ 1,3 mil (R$ 6,4 mil) à primeira-dama um mês depois da posse presidencial de seu marido, em 2022.
Influência da primeira-dama no governo do marido
Choi Jae-young afirmou que divulgou o vídeo por ter ouvido uma conversa de Kim Keon-hee. No diálogo, segundo ele, ela parecia estar desempenhando um papel na nomeação de um alto funcionário do governo, o que era inaceitável aos olhos dele.
Kim vem gerando grandes polêmicas ao longo do governo de Yoon, pois desempenha um papel muito mais ativo dentro da presidência do que outras mulheres de presidentes fizeram.
Mesmo diante de todas as críticas, tanto dentro do próprio partido quanto pela oposição, o presidente Yoon Suk Yeol manteve-se na defesa de sua esposa.
Segundo analistas políticos coreanos, a forma que o governo lidou com a crise demonstra o tamanho da influência que Kim possui dentro do gabinete presidencial.
Fonte: Metrópoles
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