Número do Disque Denúncia é 0800 0260 667; delegado de Barra Mansa afirma que antecedentes das vítimas de homicídio revelam envolvimento com narcotraficantes

O prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable, usou suas redes sociais na manhã desta quarta-feira, dia 3, para pedir apoio da população no combate a criminalidade, que vem aumentando na cidade nos últimos dias. “A Polícia Militar fez apreensão de armamento pesado no final de semana. Mas percebemos que a violência entre as facções criminosas tem aumentado. Quem tem qualquer informação sobre localização dos bandidos, de drogas, de armas, ou informações sobre crimes, pode ajudar muito. A denúncia é anônima. Você não se expõe e pode ajudar a salvar vidas”, disse o prefeito no texto.

“Apesar da preocupação da população em se expor, o sigilo é garantido, já que o sucesso das operações, geralmente são decorrentes de denúncias anônimas investigadas pelo serviço de inteligência” , disse o delegado de Barra Mansa, Michel Floroschk.

O número do Disque Denúncia é 0800 0260 667.

Guerra é entre o CV e o TCP

O aumento no número de apreensões de armas, drogas e de assassinatos em Barra Mansa, pode ter explicações, segundo fontes do setor de Segurança Pública: a forte ação da Polícia Militar e da Polícia Civil, além da disputa pelos pontos de venda de drogas entre o Comando Vermelho (CV) e o Terceiro Comando Puro (TCP), que está acirrando a rivalidade e provocando mortes. “A situação envolve muitas ações de investigação, combate e prisões. Não se resolve em uma semana ou um mês. A situação em Barra Mansa está melhorando, pode acreditar”, disse o delegado de Barra Mansa, Michel Floroschk, afirmando não poder dar detalhes de ações do setor de Inteligência da 90ª DP para não atrapalhar as investigações.

Michel disse ainda que quase que na totalidade, as vítimas de homicídio em Barra Mansa possuem antecedentes criminais. “A pessoa que se envolve com o tráfico de drogas dá isso. O resultado não pode ser outro. Ficamos tristes pela família. A família sofre, porque muitas vezes não sabe do envolvimento da vítima com crime. Infelizmente não temos como tratar a violência na cidade, sem mexer na ferida. Tinha muita coisa atrás do sofá, de baixo do guarda-roupa e as baratas vão aparecendo. Mas a sociedade tem que dizer o que ela quer. Se ela quer um verniz de Segurança Pública ou ela quer uma Segurança Pública realmente eficiente. Infelizmente é isso. Estamos trabalhando e muito”, disse o delegado.