Porto Velho, RO – A distribuição gratuita do minério através do “Programa Mais Calcário” pelo Governo do Estado é muito importante e faz toda a diferença para os pequenos produtores na hora de reduzir os custos, por isso o deputado estadual Jair Montes (Avante), depois de receber as demandas apresentadas pelos produtores de leite dos municípios de Nova Mamoré e Guajará-Mirim, enviou ao executivo o pedido para que estes produtores sejam contemplados pelo programa.
“ A calagem é a principal medida corretiva para a acidez dos solos, porém, antes de começar a realizar qualquer operação de nutrição, calagem ou gessagem, é necessário realizar a análise do solo. Daí a importância da Secretaria de Estado de Agricultura (SEAGRI) e à Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (EMATER), realizarem o cadastro dos produtores rurais no intuito de fazer a coleta desse solo para análise. Isso vai determinar a acidez, disponibilidade de nutrientes para as plantas e se será preciso realizar a calagem e em qual quantidade utilizar. ”explicou o parlamentar.
“O calcário é responsável pela correção do solo, fornecendo importantes nutrientes como o cálcio e magnésio, que tiram a acidez, garantindo o aumento da produção, melhoria na competitividade, sustentabilidade e ganho econômico para o produtor rural em Rondônia. ”Completou Montes.
A indicação a SEAGRI e à EMATER é para que sejam incluídos no Programa Mais Calcário os produtores de leite da: 2ª ,3ª,4ª ,5ª,6ª, 7º, 8º e 9º Linhas do Ribeirão do município de Nova Mamoré. Além das Linhas: 20 PIC – Sidney Girão, Linha 21 PIC – Sidney Girão, da Linha 23 PIC – Sidney Girão, da Linha 25 PIC – Sidney Girão, da Linha 26 PIC – Sidney Girão, da Linha 27 PIC – Sidney Girão, da Linha 28 PIC – Sidney Girão, da Linha 29 PIC – Sidney Girão, Linha 30 PIC – Sidney Girão, Linha 33 PIC – Sidney Girão, da Linha 34 PIC – Sidney Girão, da Linha 35 PIC – Sidney Girão, Linha 36 PIC – Sidney Girão, da Linha C – Estrada do Limão, também da área rural de Nova Mamoré.
O Estado de Rondônia tem aproximadamente, 8 milhões de hectares cultivados com pastagens dedicados a atividade pecuária, principalmente de corte e leiteiro, cerca de 127.000 cultivados com culturas perenes, como café, banana e cacau, e 342.000 com culturas anuais, como milho, feijão, arroz, mandioca e soja, além das culturas de subsistência (IBGE, 2014). Parte dos solos rondoniense caracterizam-se por apresentar pH baixo, concentração de alumínio e manganês em níveis tóxicos para as plantas, baixa disponibilidade de macro e micronutrientes, destacando-se a baixa saturação por bases e a alta capacidade de adsorção de ânions, especialmente fosfatos.
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