Para fortalecer as atividades do projeto Ensino Médio com Mediação Tecnológica, o Governo do Estado, por meio da Coordenadoria Regional de Educação (CRE) da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), vem investindo na instalação de internet, por transmissão via satélite, garantindo qualidade nas conexões, transmissão de aulas e pesquisas no Cone Sul de Rondônia.

A coordenadora da CRE de Vilhena, Maria de Fátima, reforça que o projeto VSat (Via Satélite) é uma preocupação do governador Marcos Rocha em garantir ensino de qualidade aos estudantes do ensino médio, que fazem parte do Projeto.

A Mediação Tecnológica é executada no Estado desde 2016 e tem como objetivo ofertar aos estudantes que residem na zona rural, cujas localidades são de difícil acesso, com demanda reprimida ou em localidades onde há carência de profissionais habilitados, o ensino com uso de ferramentas tecnológicas, sendo composto por aulas transmitidas via satélite, em tempo real e, posteriormente, disponibilizado em banco de aulas.



A internet via satélite garante acesso de qualidade aos estudantes das escolas rurais

“As aulas são ministradas por professores da rede pública estadual de ensino em estúdio, e são assistidas pelos alunos na sala de aula interativa da sua comunidade, orientados por um professor presencial, garantindo a comunicação e a interação por meio de chat entre os participantes deste processo de ensino aprendizagem”, esclarece a coordenadora do projeto Ensino Médio com Mediação Tecnológica da CRE, Elisângela Volante Zocche.

Elisângela também afirma que, com a chegada do projeto VSat, as escolas localizadas nas áreas rurais e nas aldeias da região do Cone Sul contarão com acesso de qualidade aos conteúdos de ensino. Na jurisdição da CRE de Vilhena são atendidas as escolas de Chupinguaia e seus distritos, além da unidade escolar Aikanã, na aldeia indígena. As escolas rurais pertencentes ao município de Vilhena também receberam a instalação VSat.

PANDEMIA

Em tempos de pandemia causada pelo coronavírus, a coordenadoria informa que o momento não chegou afetar totalmente o atendimento aos estudantes, uma vez que o projeto de mediação continuou sendo ofertado. “Menos para comunidade indígena, pois na época não possuía internet e não era possível o envio de material gravado como antes da pandemia, pois o professor mediador levava o material gravado para escola da aldeia e fazia o atendimento presencial. Hoje, graças ao projeto VSat, já contamos com internet instalada em todas as localidades de difícil acesso, inclusive nas aldeias indígenas para viabilizar o acesso dos estudantes”, finaliza. Elisângela.