Giovany Lima, psicólogo e técnico da Semasf
Começou nesta semana o Censo Rua 2021, que vai mapear moradores em situação de rua de Porto Velho. O resultado do levantamento vai apontar como a Prefeitura Municipal deve direcionar seus recursos para atender este contingente e sua vulnerabilidade social.
O censo é organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) em parceria com a Paróquia Sagrada Família, Universidade Federal de Rondônia (Unir), Centro Universitário São Lucas e Governo de Rondônia. O lema do trabalho é “Vidas na Rua Importam”.
Ao todo, 35 pessoas entre servidores, acadêmicos e ex-moradores de rua que estão na Unidade de Acolhimento fazem parte desta pesquisa, que deve ser concluída até terça-feira (31).
“Desde 2008 não há censo no Brasil. Não temos números reais. Nosso último censo local aconteceu em 2016. Na época, havia 116 pessoas em situação de rua. Nos últimos anos esta população aumentou. E é isso que queremos entender”, explica Giovany Lima, psicólogo e técnico de referência do Serviço Especializado de Abordagem Social da Semasf.
VOLUNTÁRIO
O censo é organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf) em parceria com a Paróquia Sagrada Família, Universidade Federal de Rondônia (Unir), Centro Universitário São Lucas e Governo de Rondônia. O lema do trabalho é “Vidas na Rua Importam”.
Ao todo, 35 pessoas entre servidores, acadêmicos e ex-moradores de rua que estão na Unidade de Acolhimento fazem parte desta pesquisa, que deve ser concluída até terça-feira (31).
“Desde 2008 não há censo no Brasil. Não temos números reais. Nosso último censo local aconteceu em 2016. Na época, havia 116 pessoas em situação de rua. Nos últimos anos esta população aumentou. E é isso que queremos entender”, explica Giovany Lima, psicólogo e técnico de referência do Serviço Especializado de Abordagem Social da Semasf.
VOLUNTÁRIO
Joardson Justiniano é voluntário no Censo Rua 2021
Joardson Justiniano de Freitas, de 33 anos, saiu de Guajará-Mirim para ganhar a vida em Porto Velho. Ao chegar, enfrentou dificuldades para conseguir se estabelecer. Sem emprego digno, viveu na rua até conhecer o trabalho mantido pela Prefeitura e pela Paróquia. Hoje, é um dos voluntários do Censo Rua 2021.
“Não é fácil sair da rua, a gente se acostuma. Morar na rua também é um vício. Fica mais difícil ainda com a discriminação. As pessoas que olham pra gente com ar de reprovação. Estou aqui porque as pessoas me estenderam a mão”, explicou.
Um dos projetos em andamento no âmbito da Semasf é a promoção de oficinas de qualificação profissional. Neste trabalho são identificadas aptidões que podem levar pessoas em situação de rua a serem inseridas no mercado de trabalho. Um edital de chamamento público da Prefeitura para alugar uma casa onde serão ministrados os cursos já foi lançado.
Texto: Carlos Sabino
Foto: Carlos Sabino e arquivo SMC
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
“Não é fácil sair da rua, a gente se acostuma. Morar na rua também é um vício. Fica mais difícil ainda com a discriminação. As pessoas que olham pra gente com ar de reprovação. Estou aqui porque as pessoas me estenderam a mão”, explicou.
Um dos projetos em andamento no âmbito da Semasf é a promoção de oficinas de qualificação profissional. Neste trabalho são identificadas aptidões que podem levar pessoas em situação de rua a serem inseridas no mercado de trabalho. Um edital de chamamento público da Prefeitura para alugar uma casa onde serão ministrados os cursos já foi lançado.
Texto: Carlos Sabino
Foto: Carlos Sabino e arquivo SMC
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
0 Comentários