De acordo com a enfermeira Francilene Alves de Miranda, responsável pela Coordenadoria das Hepatites Virais da Agência, o trabalho em São Carlos é um seguimento das ações previstas para o “Julho Amarelo” instituído pela Lei 13.802/2019, que visa ampliar e reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais. Dessa forma, em São Carlos, as atividades serão divididas em duas partes, com ações na própria base (Unidade de Saúde), com oito profissionais da Agevisa, e de campo, de casa em casa, com 14 agentes da Associação Beradeiro.
Nesta ação, além do trabalho de orientação, os técnicos, vão dedicar simultaneamente atenção especial ao tema das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), que é a proposta do “Julho Amarelo”, com realização de testes rápidos para HIV, sífilis, hepatites B e C, e a consequente distribuição de preservativos.
Francilene Miranda citou dados do Ministério da Saúde (MS) que demonstram que o Brasil tem cerca de três milhões de pessoas infectadas pela hepatite C, mas que por não se testarem desconhecem que são portadores da doença.
Por isso, nesta ação em São Carlos, segundo ela, a Agevisa está contando com a parceria da Associação dos Portadores de Hepatites Virais de Rondônia (Aphro) e Associação Beradeiro para colaborar com o trabalho dos técnicos na comunicação à comunidade e apoio às atividades programadas. “Fazemos um apelo à população de São Carlos que compareça à Unidade de Saúde local e participe”, pediu.
Importa lembrar que em 2019 foi realizado o I Simpósio de Hepatites Virais no Estado, com a parceria do MS, quando foi lançado em Rondônia o protocolo de eliminação da hepatite C no Brasil. Com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) este evento capacitou 300 profissionais com a realização de oficinas dirigidas, para melhorar a assistência aos portadores de hepatites virais no Estado.
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