No dia 25 de agosto é comemorado o Dia do Soldado em todo o Brasil. Para destacar a atuação dos militares em todas as esferas, o Governo de Rondônia reforça a importância destes profissionais para o país, Amazônia e o Estado. Dentre os principais exercícios militares, existe o do marinheiro, o soldado da Marinha do Brasil (MB).
Esta matéria faz parte de uma série produzida pela Superintendência de Comunicação (Secom), em alusão ao Dia do Soldado (25/08), em homenagem aos nossos heróis brasileiros.
A corporação é uma das três Forças Armadas do Brasil, e tem como objetivo defender a Pátria e garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem. É considerada a maior da América do Sul e da América Latina e a segunda maior do Continente Americano. Esteve presente em muitos momentos que marcaram a história do país, como a guerra de Independência do Brasil, Primeira Guerra Mundial e na Segunda Guerra Mundial.
Inserida na Amazônia pelo Comando do 9° Distrito Naval, a Marinha tem várias organizações militares subordinadas. O Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAM) é uma delas. Com os navios subordinados, são realizadas patrulhas e assistência hospitalar à população ribeirinha.
MARINHA EM RONDÔNIA
Na Capital, a Capitania Fluvial de Porto Velho (CFPV) é a responsável pelo trabalho desenvolvido da Marinha do Brasil em todo o Estado de Rondônia, Sul do Amazonas e metade do Estado do Acre. São 74 municípios sobre a sua jurisdição.
Tem como missão garantir a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e nos rios, e o combate a poluição hídrica.
ATUAÇÃO DURANTE A PANDEMIA
Neste cenário desafiador, o trabalho dos marinheiros não parou. A participação da Marinha do Brasil na Operação Covid-19, coordenada pelo Ministério da Defesa (MD) é destaque dos grandes esforços no combate à pandemia.
Na esfera do Comando do 9° Distrito Naval, durante as atividades diárias de Inspeção Naval, as Capitanias e Agências Subordinadas realizam ações de conscientização para combater à covid-19. A instituição militar também realizou cerca de 90 atividades de descontaminação em órgãos públicos e organizações militares das Forças Armadas e Auxiliares pela Equipe de Resposta, Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (NBQR).
Em um momento em que a falta de oxigênio, por ocasião da pandemia, assustou a população do Amazonas, a escolta do transporte de um tanque de 90 mil metros cúbicos de oxigênio líquido, abastecido pela empresa responsável, saiu de Belém para Manaus. O Navio-Patrulha Fluvial Roraima (NPaFlu Roraima) evitou interferências de outras embarcações durante a navegação da balsa, no rio Amazonas. Esta ação possibilitou a segurança chegada do produto necessário para salvar minhares de pessoas.
No mesmo período, os navios da Patrulha Fluvial Pedro Teixeira, Raposo Tavares e Amapá, subordinados ao Comando da Flotilha do Amazonas, transportaram usinas de oxigênio para os municípios de Tapauá, Urucará, Codajás e Santo Antônio do Içá, no Amazonas. Os equipamentos ajudaram na produção de oxigênio medicinal para o tratamento de pacientes com covid-19. Nesse sentido, o trabalho da Marinha Brasileira foi fundamental, justamente por se tratar de um Estado de grande extenção territorial e com municípios cujo as entradas é, principalmente, via fluvial.
SER UM MARINHEIRO
O capitão de fragata, Marcelo de Souza Barbosa, é marinheiro há 27 anos. Anteriormente, servia no Navio Veleiro Cisne Branco e assumiu o comando da Capitania Fluvial de Porto Velho (CFPV), em 24 de janeiro de 2021. Ele comenta que ser marinheiro é “ser simples, alegre e companheiro, mesmo com saudades da família”, enfatizando que, seu trabalho é,
“É estar sempre pronto para longos afastamentos, navegando do Guaporé ao Madeira protegendo nossas riquezas. Sempre cuidar de nossas comunidades ribeirinhas, a nossa gente, prestando assistência aos que mais necessitam, com os navios da ‘esperança’, observando todo pôr do sol como se fosse o primeiro”.
SONHO REALIZADO
Fernanda realiza sonho de conhecer a Marinha
Com o trabalho desenvolvido, há quem sonha conhecer a Marinha de perto. Foi o caso da Fernanda Chaves, de 8 anos, que luta contra o câncer e está em tratamento pelo Hospital de Amor da Amazônia.
Ao retornar para casa depois de um dia de tratamento, sua avó abordou um veículo da Capitania e comentou aos militares sobre o sonho da neta. Três dias depois, acompanhada de seus familiares, Fernanda foi levada até o Navio de Assistência Hospitalar “Oswaldo Cruz”, que estava atracado em Porto Velho. Participou do café da manhã com a tripulação, conheceu uma aeronave da Marinha, a rotina do navio e viajou por cerca de uma hora pelo rio Madeira.
A mãe, Patrícia Chaves Ricardo, comentou: “ela tem esse sonho de viajar no navio da Marinha desde sempre e ficou muito feliz. Foi uma emoção muito grande para todos nós. Sou grata a todos os militares, porque fomos muito bem recebidas. Ela estar lá, sentar na cadeira do comandante e ser recebida pelos militares, aumentou sua autoestima”.
Experiências como essas, reforçam a grandiosidade do trabalho da Marinha e seus marinheiros. O capitão de fragata, Marcelo de Souza Barbosa, reforça:
“Eu sou marinheiro e outra coisa não quero ser. Viva a minha, a sua; viva a nossa Marinha do Brasil!”
Algumas experiencias no exercício da função do marinheiro, fogem às suas atribuições e nem seguer chegam a ser compatíveis com seus curriculuns, porém, marcam a sua carreira para sempre. Uma dessas, foi a experiência valorosa em realizar o singelo sonho de Fernanda.
…
*Amanhã homenagearemos os aguerridos do exército.
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