Mulheres feridas chegam a um hospital para tratamento após duas explosões no aeroporto de Cabul, no Afeganistão, nesta quinta (26) — Foto: Wakil Kohsar/AFPPentágono fala em 'ataque complexo' e confirma que há 12 militares americanos entre os mortos. Estado Islâmico assumiu autoria pelo ato. EUA e Talibã não atribuíram oficialmente o ataque a autores específicos.

Enquanto afegãos desesperados tentavam embarcar em um voo para sair do Afeganistão e fugir dos talibãs, surgiram alertas para outra ameaça: o grupo Estado Islâmico (EI).

O presidente americano, Joe Biden, afirmou que existia um "risco agudo e crescente" de ataque no aeroporto por parte do braço regional do grupo, denominado Estado Islâmico-Khorasan (EI-K).

Nesta quinta-feira (26) veio a explosão, deixando um número ainda desconhecido de mortos. O Estado Islâmico assumiu a responsabilidade do ataque, segundo a agência vinculada ao grupo extremista, Amaq News.

Estados Unidos, Reino Unido e Austrália já haviam pedido a seus cidadãos que evitassem o aeroporto e procurassem zonas seguras.

Antes do ataque, ao ser consultado diretamente sobre a ameaça, um porta-voz talibã reconheceu o risco de "incômodos" que provoquem problemas na já caótica situação. Ele atribuiu o quadro atual à retirada liderada pelos Estados Unidos.