Equipes da Delegacia de Homicídios de Porto Velho, coordenados pela delegada Leisaloma Carvalho, juntamente com peritos criminais fizeram a reconstituição da morte da adolescente Emanuelly Cristiane Gomes França, 13 anos, ocorrida na noite do dia 26 de maio deste ano, no residencial Orgulho do Madeira, na Zona Leste de Porto Velho.


O acusado de efetuar o disparo que matou a jovem, Kelson Lobato Moraes, 19 anos, aceitou participar da reconstituição, contou sua versão e disse que o tiro foi acidental. Ele foi preso pela Polícia Militar no dia 1 deste mês, após ser flagrado com uma arma de fogo, e cumpre prisão preventiva no presídio Pandinha.


Durante a simulação, Kelson disse que foi até o condomínio Orgulho do Madeira para entregar a arma para a adolescente guardar em seu apartamento. Minutos antes, ele disse que teria usado o resolver para cometer um assalto, mas não deu certo.


Para a delegada, e peritos, o acusado relatou que o disparo aconteceu no momento que ele abriu a porta do apartamento da adolescente e entregou a arma para Emanuelly. “Ele disse que realmente colocou o dedo no gatilho no momento em que entregava arma para a vítima, mas afirma que o disparo foi acidental. Claro que vamos fazer toda a reprodução para saber se realmente foi acidental ou não, e se sua versão tem coerência com a perícia técnica”, destacou Leisaloma Carvalho.


Aos policiais, o acusado contou que chegou a se explicar para membros da facção Comando Vermelho, afirmando que o tiro foi acidental e por isso ele não foi levado a julgamento no tribunal do crime.


A Polícia apurou que Emanuelly já teria guardado arma de fogo para Kelson em outras ocasiões. “A vítima morava com a mãe e padrasto, que é foragido da justiça. A adolescente e o acusado eram amigos, e usavam o apartamento da família da vítima para guardar a arma que era usada em crime”, detalhou a delegada.


A delegada explica que a reprodução ajuda no esclarecimento do crime, uma vez que a Polícia já tem depoimentos de testemunhas. “Vamos aguardar o resultado dessa reprodução simulada e encaminhar para o judiciário”, finalizou Leisaloma Carvalho.

 

Fonte: Rondoniagora